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Treinamento prático

 

Após as exposições teóricas por meio das palestras, os estagiários foram submetidos à atividades práticas e físicas.

Simulações de conflitos em áreas urbanas; progressão em áreas de combate, sob a escolta de militares e trajando os equipamentos de segurança adequados, como colete e capacete balístico; exposição de situações de risco à saúde durante um conflito e noções sobre primeiros socorros para solucionar um possível dano à própria saúde ou à de um terceiro; exposição de material militar e demonstração de armamentos; preparo e consumo de ração operacional, utilizada em situações extremas durante um conflito e testes físicos por meio de pistas de obstáculos, utilizadas na preparação dos militares 

Palestras

 

Os dois primeiros dias do ECAM foram dedicados à palestras sobre os mais diversos assuntos relacionados ao exército brasileiro, como "O Exército Brasileiro", em que foram destacadas a composição do Exército e suas principais áreas de atuação e quais as principais características da profissão militar; peculiaridades da atividade de Comunicação Social nas áreas de segurança e defesa, na paz e na guerra; "A 11ª Brigada de Infantaria Leve" com as operações realizadas pela Brigada nos últimos anos; "A Mulher no Exército Brasileiro, abordando a inserção do sexo feminino na linha de ensino militar bélico; e por fim discussões a respeito das leis da guerra durante a apresentação sobre Direito Internacional do Conflito Armado (DICA).

Entrevistas

 

Por fim, os participantes do estágio realizam entrevistas individuais e coletivas para colocar em prática e questionarem tudo o que aprenderam sobre o exército brasileiro e sobre situações hipotéticas simuladas pela ECEME, como conflitos entre países e todos os desdobramentos que o mesmo pode gerar para a população que habita o local de um possível combate.

Para as entrevistas individuais, os estagiários foram até o Posto de Observação do Exército em Jaguariúna - SP, onde questionaram diversos aspectos sobre o exército brasileiro com militares que lá estavam em atividade preparatória da ECEME.

Já para as entrevistas coletivas, foi realizado um evento no hotel Nacional In, em Campinas - SP, onde militares foram questionados sobre uma situação de conflito envolvendo países rivais.

O ECAM (Estágio de Correspondente de Assuntos Militares) tem como objetivo proporcionar a profissionais e universitários dos cursos de Jornalismo e Comunicação Social conhecimentos específicos a respeito do Exército e de assuntos militares, além de propiciar aos universitários mencionados a possibilidade de exercitar os conhecimentos gerais auferidos na faculdade, acrescidos dos específicos referentes a assuntos militares e permitir a prática de concessão e de preparação de entrevistas, tipo mídia training, pelos alunos dos cursos de Altos Estudos Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).

Sobre o ECAM

OBSTÁCULOS

RAPEL

FORÇAS

ARMADAS

PROGRESSÃO

ARMAMENTOS

TREINO

RAÇÃO OPERACIONAL

ENTREVISTAS

PROTEÇÃO

TREINAMENTO DE CHOQUE

Alunos do ECAM e da ECEME trabalham de maneira conjunta para aperfeiçoar habilidades de media training

26/10/2015

 

Após tantas palestras expositivas, os alunos de jornalismo participantes do ECAM tiveram a oportunidade de participar de diversas atividades práticas, entre elas as entrevistas coletivas e individuais. Para a aplicação do exercício foi estabelecida parceria com os alunos da ECEME.

Os participantes do curso da ECEME tiveram como exercício estudar uma situação-problema que descrevia um conflito entre países, formulando estratégicas para a garantia dos direitos humanos, ajuda humanitária, não utilização de instalações cíveis e questões gerais sobre o conflito fictício. Eles se preparam para conceder uma entrevista coletiva, que aconteceu nos dias 25 e 26 no Hotel Nacional Inn em Campinas, para esclarecer dúvidas de jornalistas sobre o conflito. Do outro lado do cenário, os estagiários do ECAM se preparam para questionar os oficiais do Exército.

A entrevista coletiva foi um momento de interação importante para os oficiais e para os alunos do ECAM, pois cada um dos grupos puderam vivenciar os desafios de ser 

entrevistado e de entrevistar.

Para que fossem praticados os conhecimentos em entrevistas individuais, os estagiários do ECAM se encontraram no dia 26 de outubro com os alunos da ECEME no Ponto de Observação nº 4, localizado na cidade de Jaguariúna, há 30 km de Campinas. No pico com vista para a cidade, os alunos da ECEME foram questionados individualmente sobre assuntos diversos relacionados ao Exército, como a escolha pela carreira militar, participação em grandes eventos e missões de paz, experiências marcantes da carreira, entre outros.

Na ocasião os alunos puderam praticar a fluência nos idiomas inglês e espanhol, uma vez que entre os alunos da ECEME há oficiais de países amigos. Eles foram questionados sobre a atuação da mulher no exército de seus países, o desenvolvimento 

da carreira militar e a importância do intercâmbio no Brasil. De maneira geral, os oficiais alunos da ECEME consideram que o exército reflete a sociedade e por isso, já ocupando diversos cargos importantes na sociedade civil, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço também no Exército Brasileiro.

 

Foto: Lieda Gomes
Vídeo: Laura Baiè

Lieda Gomes

UM SÁBADO DIFERENTE

Acordar sabadão cedo não é pra qualquer um.. Mas o Exército não dá folga, faça chuva ou faça sol. E logo as 7h30 da manhã, os estagiários estavam nos portões do 28 BIL, esperando o início das atividades.

De cara, a primeira instrução foi aprender a utilizar a máscara contra gases, simulando um conflito no perímetro urbano, como se houvesse uma manifestação- para dispersar possíveis baderneiros, bombas de gás lacrimogênio teriam sido lançadas.

Os estagiários foram expostos ao CS, mas como estavam protegidos, não sofreram os efeitos colaterais do gás.

Para aliviar um pouco a tensão, os alunos conheceram a pista de obstáculos utilizada para o treinamento físico dos militares e puderam realizar diversas atividades, algumas até então desconhecidas, como a “falsa baiana”, e outras presentes na infância dos jovens, como a tirolesa.

Por fim, a atividade mais esperada chegou. Os estagiários estavam com aquele friozinho na barriga, e muitos incorporaram o personagem de jornalista no ambiente de conflito, visto que o exercício foi executado com extrema realidade. A progressão junto as tropas militares acelerou o coração dos alunos. A missão foi desenvolvida durante 20 minutos, onde os combatentes precisaram reestabelecer a paz em certa área e conquistar uma região periférica.

Foto: ECEME
Foto: ECEME

SOBREVIVENDO NO FOGO CRUZADO

23/10/2015

 

A atividade que fechou o primeiro “dia verde” foi uma introdução à progressão individual. Os estagiários participaram de uma pista de obstáculos, simulando um conflito armado dentro do perímetro urbano. 

O treinamento ensinou como correr de forma organizada, rastejar, engatinhar, correr, diminuir a área desprotegida e ainda formas de evitar locais inseguros, com alta visibilidade.

Os alunos precisaram chegar a um “local seguro” e para isso, se esforçaram ao máximo. O que dificultou a mobilidade de muitos eram os equipamentos de segurança, como o colete à prova de balas e capacete bélico, que foram indispensáveis, já que a segurança do jornalista é prioridade dentro da área de conflito. 

Através de estreita supervisão dos militares do 28° BIL (Batalhão de Infantaria Leve), os alunos da ECAM vivenciam uma experiência única, agregando um alto nível de conhecimento.

 

Leonardo Bizi

PRIMEIROS SOCORROS

Na sexta-feira passada (24), alunos de Comunicação Social (Jornalismo), durante o Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM), o qual tem por objetivo ampliar conhecimentos sobre o Exército Brasileiro e seu relacionamento com a mídia, visitaram o 28ª Batalhão de Infantaria Leve, para, dentre outras atividades, aprender mais sobre primeiros socorros.

Inicialmente, os alunos tiveram uma breve introdução sobre procedimentos de emergência no socorro a militares; em seguida, seguiram a uma floresta, dentro do próprio batalhão, onde vivenciaram diversas situações fictícias de militares feridos – e como proceder nesses casos.

 

Situação 01 – Soldado ferido (vísceras e órgãos expostos):

Situação 02 – Soldado com membro do corpo amputado:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Situação 03 – Soldado baleado na região do peito:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Situação 04 – Soldado com fratura exposta:

Ao final do percurso, o soldado responsável por ministrar a palestra reforçou a importância de, em uma situação de emergência, agir com calma, adotar os procedimentos básicos para proteger a vítima e procurar, o mais rápido possível, ajuda médica.

Dessa forma, é evidente a importância do jornalista conhecer mais sobre como atuar em situação de guerra e/ou conflito, principalmente se for designado a cobrir uma missão junto ao Exército – afinal, ele (o jornalista) poderá estar em contato direto com situações semelhantes às expostas nas fotos acima.

 

 

José Roupinha Junior

NAS ALTURAS

Uma das atividades prestadas aos estagiários do ECAM 2015 foi o exercício de rapel no dia 23 de Outubro, que ocorreu a cargo do Centro de instrução da Garantia da Lei e da Ordem (CIGLO). Seguindo um cronograma de exercícios, o Rapel foi realizado logo após o almoço e contou com a participação de todos os estagiários. Mesmo alguns demonstrando alguma resistência, devido ao auxilio dos militares, o medo foi vencido e atividade de completou as 14:50, com inicio as 14:00. Os procedimentos foram passados aos alunos através de uma explicação detalhada, possível de ser conferida no vídeo abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Logo em seguida, os responsáveis pela atividade tomaram seus postos sobre uma estrutura predial de 10 metros onde o rapel seria efetuado para uma demonstração prática aos alunos do curso ECAM 2015. Abaixo, o vídeo mostra como foi dada a orientação:

 

 

 

 

 

Os equipamentos usados para o rapel foram: Cabo Estático; Cabo Dinâmico; Capacete de Escalada; Luvas de rapel; Mosquetões; Grigri; Ascensores; Freio em oito; Freio ATC; Martelo e Assento Boldrier. Como exemplo da expectativa gerada pela adrenalina da atividade de rapel temos a estagiaria Jose do ECAM 2015, que a principio estava duvidosa em relação a conclusão da atividade de rapel. No link abaixo ela explica seu sentimento antes do exercício:

Após a conclusão da atividade a qual todos os estagiários concluíram a atividade, o sentimento de todos era de superação, desenvolvimento de força psíquica para vencer o medo da altura e sensação de dever cumprido, como a estagiaria Jose descreve ao fim do rapel. Abaixo, segue link com depoimento da estagiaria do ECAM 2015 para a atividade de rapel:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nina Ferrari

MASTER CHEF É PARA OS FRACOS

23/10/2015

 

Depois de uma manhã cheia de tantas atividades, incomum era não ouvir da boca dos estagiários “Tô com fome”, “Cadê a comida?”, “O que tem de almoço hoje?” Mal eles sabiam (na verdade, sabiam sim, pois estava no cronograma das atividades do 

dia) que o tão esperado banquete era ração. Não, não aquela ração que é dada aos animais de estimação, e sim a tão falada (e muitas vezes, temida) ração operacional. 

Essencial durante campanhas de todos os exércitos do mundo, a alimentação no front precisa ser prática. Soldado vazio não para em pé e, nesse caso, quem come mais rápido, descansa mais rápido. 

Muita coisa mudou na alimentação do soldado brasileiro nas últimas décadas. A comida enlatada, usada desde as grandes guerras mundiais, deu espaço a novas tecnologias e maneiras de preparar a refeição do militar. 

A ração operacional se tornou uma composição de itens desidratados (refrescos, bebidas quentes), liofilizados (macarrão instantâneo, risotos), termoprocessados (comida esterilizada, cozida, pronta para consumo) e outros complementos 

industrializados, como doces e biscoitos.

São quatro os tipos de ração de campanha. A de combate deve suprir as necessidades de um soldado por um período de 24 horas. É composta pelo café, almoço, jantar e ceia. Já a de emergência destina-se para uma campanha de 12 horas, com duas refeições (café e almoço ou jantar e ceia). Já a ração de adestramento, para exercícios de instrução de até 6 horas, contém apenas uma refeição (almoço ou jantar). Também pode ser usada em situações de resgate ou calamidade pública. 

Os estagiários do ECAM tiveram a oportunidade de preparar e experimentar a ração de combate, conhecida como R2. E olha, o cardápio foi bem variado... Alguns comeram macarrão com frango e legumes e outros strogonoff de carne e champingnon. 

Sim, você leu certo: champignon. Os alunos tiveram escolha de comê-la fria ou esquenta-la. Os que preferiram não se aventurar muito deram  início a montagem dos equipamentos para o aquecimento- todas as rações são acompanhadas por um kit com acessórios (mini fogareiro, combustível e fósforo).

O coração já não aguentava de ansiedade (e a barriga de fome) e o almoço foi ficando pronto. Muitos estranharam o gosto, mas outros garantiram que era melhor que muita comida por aí. Rápida e de preparo fácil, a R2 teve um bom índice de aprovação. 

Com certeza os futuros jornalistas não passarão fome se, num futuro próximo, uma guerra eclodir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Laura Baiè

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